Fundação 21 de abril de 1960 (56 anos)
Gentílico brasiliense
Unidade federativa - Distrito Federal
Mesorregião - Distrito Federal
Microrregião - Brasília
Região metropolitana - Distrito Federal e Entorno
Municípios limítrofes - Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto,Padre Bernardo, Planaltina,Valparaíso de Goiás e Cabeceira Grande.
Unidade federativa - Distrito Federal
Mesorregião - Distrito Federal
Microrregião - Brasília
Região metropolitana - Distrito Federal e Entorno
Municípios limítrofes - Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto,Padre Bernardo, Planaltina,Valparaíso de Goiás e Cabeceira Grande.
Características geográficas
Área 5 801,937 km²
Altitude 1171 m
Clima Tropical
Página oficial
Site www.brasilia.df.gov.br
Área 5 801,937 km²
Altitude 1171 m
Clima Tropical
Página oficial
Site www.brasilia.df.gov.br
Faça uma viagem virtual e conheça a historia e veja fotos da cidade de Brasília
Brasília (AFI: [bɾaˈziljɐ]) é a capital federal do Brasil e a sede do governo do Distrito Federal.[8][9] A capital está localizada na região Centro-Oeste do país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. Segundo estimativa doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2015, sua população era de 2 914 830 habitantes (4 201 737 em sua área metropolitana), sendo, então, a quarta cidade mais populosa do país.[10][nota 1] Brasília é também a sétima concentração urbana mais populosa do Brasil.[13][14] A capital brasileira é a maior cidade do mundo construída no século XX.[15]
A cidade possui o segundo maior produto interno bruto per capita em relação às capitais (57 665,03 reais),[16] o quinto maior entre as principais cidades da América Latina e cerca de três vezes maior que a renda média brasileira.[17] Como capital nacional, Brasília é a sede dos três principais ramos do governo brasileiro e hospeda 127 embaixadasestrangeiras.[18] A política de planejamento da cidade, como a localização de prédios residenciais em grandes áreas urbanas, a construção da cidade através de enormes avenidas e a sua divisão em setores, tem provocado debates sobre o estilo de vida nas grandes cidades no século XX. O projeto da cidade a divide em blocos numerados, além de setores para atividades pré-determinadas, como o Setor Hoteleiro, Bancário ou de Embaixadas.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, adequou-o ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls.[19] A cidade começou a ser planejada e desenvolvida em 1956 por Lúcio Costa e pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com cálculos estruturais do engenheiro Joaquim Cardoso.[20] Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, Brasília tornou-se formalmente a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. Vista de cima, a principal área da cidade se assemelha ao formato de um avião, porém foi projetada em formato de borboleta .[21][22] A cidade, comumente referida como "Capital Federal" ou "BSB", é considerada um Patrimônio Mundial pela UNESCO, devido ao seu conjunto arquitetônico e urbanístico[23] e possui a maior área tombada do mundo, com 112,5 quilômetros quadrados.[24][25]
A palavra "Brasília" pode se referir ao Distrito Federal como um todo ou apenas à Região Administrativa I, que é basicamente formada pelo Plano Piloto e pelo Parque Nacional de Brasília. O Distrito Federal acumula características de município e estado. As outras regiões administrativas, também chamadas "cidades-satélites", que formam o Distrito Federal não são municípios.
"Brasiliense" é o nome que se dá a quem nasceu em Brasília. "Candango" é outro termo utilizado para designar os brasilienses, sendo, originalmente, usado para se referir aos trabalhadores que, em sua maioria provenientes da Região Nordeste do Brasil,[26] migravam à futura capital para trabalhar em sua construção. Uma das vertentes etimológicas diz que o termo "candango" vem do termo quimbundo kangundu, diminutivo de kingundu (ruim, ordinário, vilão). Era o termo usado pelos africanos para designar os portugueses.[27][28]
De acordo com o dicionário Michaelis, "candango" significa: "trabalhador, estudante vindo de fora da região para estabelecimento de residência. Nome com que se designam os trabalhadores comuns que colaboraram na construção de Brasília."[29]
História
Ver artigo principal: História de Brasília
Primórdios
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, etc.[30]
No século XVIII, a atual região ocupada pelo Distrito Federal brasileiro, próxima à linha do Tratado de Tordesilhas[31], que dividia os domínios portugueses dos espanhóis, tornou-se rota de passagem para os garimpeiros de origem portuguesa em direção às minas de Mato Grosso e Goiás.[32] Data dessa época a fundação do povoado de São Sebastião de Mestre d'Armas (atual região administrativa de Planaltina, no Distrito Federal).[33]
Em 1761, o Marquês de Pombal, então primeiro-ministro de Portugal, propôs mudar a capital do império português para o interior do Brasil Colônia. O jornalista Hipólito José da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro jornal brasileiro, editado em Londres, redigiu, em 1813, artigos em defesa da interiorização da capital do país para uma área "próxima às vertentes dos caudalosos rios que se dirigem para o norte, sul e nordeste". José Bonifácio, o Patriarca da Independência, foi a primeira pessoa a se referir à futura capital do Brasil, em 1823, como "Brasília".[34]
Desde a primeira constituição republicana, de 1891, havia um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiropara o interior do país, determinando como "pertencente à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14 400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a futura Capital Federal".[35][36] Fato interessante dessa época foi o sonho premonitório do padre italiano São João Bosco, no qual disse ter visto uma terra de riquezas e prosperidade situada próxima a um lago e entre os paralelos 15 e 20 do Hemisfério Sul. Acredita-se que o sonho do padre tenha sido uma profecia sobre a futura capital brasileira, pelo qual o padre, posteriormente canonizado, tornou-se o padroeiro de Brasília.[34]
No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luís Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre a topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls[37] e foi apresentada em 1894 ao governo republicano. A comissão designava Brasília com o nome de "Vera Cruz".[34]
Em 1922, no ano do Centenário da Independência do Brasil, o deputado Americano do Brasil apresentou um projeto à Câmara incluindo entre as comemorações a serem celebradas o lançamento da Pedra Fundamental da futura capital, no Planalto Central.[38][39] O então presidente da república, Epitácio Pessoa, baixou o Decreto 4 494, de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da pedra fundamental e designou, para a realização desta missão, o engenheiro Balduíno Ernesto de Almeida, diretor da estrada de ferro de Goiás, com sede em Araguari, em Minas Gerais. No dia 7 de setembro de 1922, com uma caravana composta por quarenta pessoas, foi assentada a pedra fundamental no Morro do Centenário, na Serra da Independência, situada a nove quilômetros dePlanaltina.[33]
Esboço da cidade de Vera Cruz feito pela Comissão de Localização
da Nova Capital Federal.
Em 1954, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo presidente Café Filho para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de examinar as condições gerais de instalação da cidade a ser construída. Em seguida, Café Filho homologou a escolha do sítio da nova capital e delimitou a área do futuro Distrito Federal, determinando que a comissão encaminhasse o estudo de todos os problemas relacionados à mudança.[40] A Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa, foi a responsável pela exata escolha do local onde hoje se ergue Brasília.[41]
A idealização do plano-piloto também foi obra da mesma comissão que, em robusto relatório, redigido pelo Marechal José Pessoa, de título "Nova Metrópole do Brasil" e entregue ao Presidente Café Filho, detalhando os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.[42]
O marechal José Pessoa não imaginou o nome da capital como Brasília, mas sim Vera Cruz, de modo a caracterizar o sentimento de um povo que nasceu sob o signo da Cruz de Cristo e estabelecendo ligação com o primeiro nome dado pelos descobridores portugueses. O plano elaborado respeitava uma determinada interpretação da história e não descaracterizava as tradições brasileiras. Grandes avenidas chamar-se-iam "Independência", "Bandeirantes", etc., diferentes, portanto, das atuais siglas alfa-numéricas de Brasília, como W3, SQS, SCS, SMU e outras.[carece de fontes]
Por discordâncias com o presidente Juscelino Kubitschek, o marechal José Pessoa abandonou a presidência da comissão, tendo sido sucedido pelo coronel do exército Ernesto Silva, que era o secretário da comissão. Ernesto Silva, que também era médico, foi nomeado na sequência presidente da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal (1956) e Diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap (1956/61), tendo assinado o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956, publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956.[43]
Em 1954, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo presidente Café Filho para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de examinar as condições gerais de instalação da cidade a ser construída. Em seguida, Café Filho homologou a escolha do sítio da nova capital e delimitou a área do futuro Distrito Federal, determinando que a comissão encaminhasse o estudo de todos os problemas relacionados à mudança.[40] A Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa, foi a responsável pela exata escolha do local onde hoje se ergue Brasília.[41]
A idealização do plano-piloto também foi obra da mesma comissão que, em robusto relatório, redigido pelo Marechal José Pessoa, de título "Nova Metrópole do Brasil" e entregue ao Presidente Café Filho, detalhando os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.[42]
O marechal José Pessoa não imaginou o nome da capital como Brasília, mas sim Vera Cruz, de modo a caracterizar o sentimento de um povo que nasceu sob o signo da Cruz de Cristo e estabelecendo ligação com o primeiro nome dado pelos descobridores portugueses. O plano elaborado respeitava uma determinada interpretação da história e não descaracterizava as tradições brasileiras. Grandes avenidas chamar-se-iam "Independência", "Bandeirantes", etc., diferentes, portanto, das atuais siglas alfa-numéricas de Brasília, como W3, SQS, SCS, SMU e outras.[carece de fontes]
Por discordâncias com o presidente Juscelino Kubitschek, o marechal José Pessoa abandonou a presidência da comissão, tendo sido sucedido pelo coronel do exército Ernesto Silva, que era o secretário da comissão. Ernesto Silva, que também era médico, foi nomeado na sequência presidente da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal (1956) e Diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap (1956/61), tendo assinado o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956, publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956.[43]
Planejamento e construção
Plano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lúcio Costa.
Construção da Esplanada dos Ministérios em 1959.
Asa Sul em 1964
No ano de 1955, durante um comício na cidade goiana de Jataí, o então candidato à presidência, Juscelino Kubitschek, foi questionado por um eleitor se respeitaria a constituição, interiorizando a capital federal, ao que Juscelino afirmou que transferiria a capital.[44] Eleito, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como "meta-síntese" de seu "Plano de Metas"
O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela EMPRESANovacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lúcio Costa, escolhido através de concurso público nacional. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade, que contaram com cálculos estruturais do engenheiro Joaquim Cardoso.[20] Para fazer a transferência simbólica da capital do Rio para Brasília, Juscelino fechou solenemente os portões do Palácio do Catete, então transformado em Museu da República, às 9 da manhã do dia 21 de abril de 1960, ao que a multidão reagiu com aplausos. A cidade de Brasília foi inaugurada no mesmo dia e mês em que ocorreu a execução de Joaquim José da Silva Xavier, líder da Inconfidência Mineira, e a fundação de Roma.[34]
O princípio básico das estratégias políticas de Juscelino Kubitschek, segundo o próprio, era apropriado do moralista francês Joseph Joubert, para quem "não devemos cortar o nó que podemos desatar". Com base nessa máxima, Kubitschek viabilizou a construção de Brasília, oferecendo várias benesses à oposição, criando fatos consumados e queimando etapas. Apesar de a cidade ter sido construída em tempo recorde, a transferência efetiva da infraestrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 1970. Todavia, ainda no século XXI, muitos órgãos do governo federal brasileiro continuam sediados na cidade do Rio de Janeiro.[46]
Mostra o efeito provocado pelo modernismo da cidade recém-construída a declaração do cosmonauta Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar para o espaço, ao visitá‐la em 1961: "Tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra".[34]
Alguns dos fatores que mais influenciaram a transferência da capital foram a segurança nacional, pois acreditava-se que, com a capitalno litoral, ela estava vulnerável a ataques estrangeiros (argumento militar-estratégico que teve como precursor Hipólito José da Costa), e uma interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional, já que, devido a fatores econômicos e históricos, a população brasileira concentrou-se na faixa litorânea, ficando o interior do país pouco povoado. Assim, a transferência da capital para o interior forçaria o deslocamento de um contingente populacional e a abertura de rodovias, ligando a capital às diversas regiões do país, o que levaria a uma maior integração econômica.
Planejada para ter uma população de 500 mil habitantes no ano 2000[47], a população de Brasília já atingia os 2,5 milhões de habitantes em 2010, considerando-se todo o Distrito Federal. Brasília é atualmente a quarta cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, além de sétima concentração urbana mais populosa do país, superada apenas por São Paulo, Rio de Janeiro,Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador.[48][13][14]
Geografia
Brasília vista da Estação Espacial Internacional.
Brasília se localiza a 15°50’16" de latitude sul e a 47°42’48" de longitude oeste, com altitudesentre 1 000 e 1 200 metros acima do nível do mar, no chamado Planalto Central, cujo relevo é, na maior parte, plano, apresentando algumas leves ondulações. A flora corresponde à predominantemente típica do domínio docerrado. Em alguns lugares da cidade é possível observar espécies de gimnospermas, como os pinheiros, e também diversos tipos de árvores provenientes de outros biomas brasileiros. As espécies não nativas da região têm sido retiradas pelaEMPRESA pública arborizadora da cidade (a Novacap) e substituídas por espécies nativas, como ipês.
O Distrito Federal possui grande variedade de vegetação, reunindo 150 espécies. A maioria é nativa, típica do cerrado, e de porte médio, com altura de 15 a 25 m.[49] Muitas são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, para garantir sua preservação.[49]Algumas das principais: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti.[50]
A preservação da vegetação no Distrito Federal é um tema recorrente, principalmente pela preocupação em conservar a flora original. O desmatamento provocado pela expansão da agricultura é um dos problemas enfrentados no Distrito Federal, sendo que, segundo aUnesco, desde sua criação, nos anos 1950, 57% da vegetação original não existe mais.[51] Para colaborar com a preservação, são realizados programas de conscientização e de reformas estruturais para diminuir a degradação da vegetação e também da fauna e rios da região.[52]
Imagem aérea do lago Paranoá e da cidade (ao fundo).
Os rios do Distrito Federal estão bem supridos pelos lençóis freáticos, razão pela qual não secam, mesmo durante o período da estação seca.[53] A fim de aumentar a quantidade de água disponível para a região, foi realizado o represamento de um dos rios da região, o rio Paranoá, para a construção de um lago artificial, o Lago Paranoá, que tem 40 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 48 metros e cerca de 80 quilômetros de perímetro. O lago possui uma grande marina e é frequentado por praticantes dewakeboard, windsurf e pesca profissional.
Governo
Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
Edifício-sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O Distrito Federal é pessoa jurídica de direito público interno, ente da estrutura político-administrativa do Brasil de natureza sui generis, pois não é nem um estado nem um município, mas sim um ente especial que acumula as competências legislativas reservadas aos estados e aos municípios, conforme dispõe o art. 32, § 1º da CF, o que lhe dá uma natureza híbrida de estado/município.[86]
Seu poder legislativo é representado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, cuja nomenclatura representa uma mescla deassembleia legislativa (poder legislativo das demais unidades da federação) e de câmara de vereadores (legislativo dos municípios). A Câmara Legislativa é formada por 24 deputados distritais.[87]
Brasília também não possui prefeito, pois o artigo 32 da Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente que o Distrito Federal seja dividido em municípios, sendo considerado uno.[86][88]Seu último prefeito foi Wadjô da Costa Gomide (1969), quando o cargo foi transformado em governador.[89][90]
Parte do orçamento do governo distrital provém do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Em 2012, o fundo totalizou 9,6 bilhões de reais.[91] Para 2015, a previsão é de 12,4 bilhões de reais, sendo mais da metade (6,4 bilhões) destinado aos gastos com segurança pública.[92]
Economia
Setor Bancário Sul
Setor Hoteleiro Sul da cidade.
Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico do Brasil, sendo a terceira cidade mais rica do país, exibindo, em 2013, um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 175,3 bilhões, estando também entre as áreas urbanas de maior índice de renda per capita do Brasil, de R$ 62 859,43.[7]
Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, Brasília estava colocada na posição 33 entre as cidades mais caras do mundo em 2011, subindo da posição 70 em 2010. Superada no Brasil em 2011 somente pelas cidades de São Paulo (10) e Rio de Janeiro (12), Brasília entra na classificação logo depois de Nova Iorque (32), a cidade mais cara dos Estados Unidos.[105][106] A cidade foi a região com lançamentos mais caros do Brasil em 2012, segundo o "Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro da Lopes", com 51 empreendimentos lançados, 8.823 unidades e 3,3 bilhões de reais em "Valor Geral de Vendas",[107] sendo o quarto maior mercado imobiliário nacional.[107]
A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pelo IPHAN e que recebeu o Título dePatrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco a ocupação do território do DF tem características diferenciadas para preservação da cidade. Assim, o governo de Brasília tem optado em incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a desoftware, cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.[108]
AECONOMIA de Brasília sempre teve como principais bases a construção civil e o varejo.[109] Foi construída em terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Conjunto Nacional, localizado no centro da capital. A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.[110]
Turismo
Brasília é classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, uma agência da ONU e recebe cerca de um milhão de visitantes anualmente. Entre as suas atrações mais visitadas estão os diversos projetos arquitetônicos de Oscar Niemeyer.[111]
Bandeira brasileira na Praça dos Três Poderes.
O turismo cívico é valorizado por estarem localizados na capital os órgãos governamentais da administração direta e os representantes dos três poderes republicanos. Os principais monumentos da cidade encontram-se no Eixo Monumental: Catedral Militar Rainha da Paz, Praça do Cruzeiro (Memorial da Primeira Missa), Memorial JK, Memorial dos Povos Indígenas, Complexo Poliesportivo Ayrton Senna: Ginásio de Esportes Nilson Nelson e Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha; Centro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG), Torre de TV, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Complexo Cultural da República João Herculino: Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola (BNB) e Museu Nacional Honestino Guimarães; Catedral Metropolitana de Brasília Nossa Senhora Aparecida, Esplanada dos Ministérios, Palácio da Justiça,Palácio Itamaraty, Praça dos Três Poderes: Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo brasileiro, Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro, Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Poder Judiciário brasileiro e Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves; além de outros. Entre outros monumentos estão o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República (no Setor Palácio Presidencial - SPP), o Catetinho (ao longo da EPIA Sul), o Santuário Dom Bosco (na Via W3 Sul), o Museu Vivo da Memória Candanga (noNúcleo Bandeirante[112]) e a Ponte Juscelino Kubitschek, mais conhecida como Ponte JK ou "terceira ponte", premiada internacionalmente (noLago Paranoá, entre o Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), na Asa Sul, e o Setor de Habitações Individuais Sul (SHIS), no Lago Sul).[113][114]
Brasília ainda é conhecida por suas comunidades espiritualistas (como o Vale do Amanhecer, em Planaltina, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz) localizadas nos seus arredores e também por modernistas templos religiosos, como o Templo da Boa Vontade da LBV.
A cidade oferece também ecoturismo por estar localizada a mais de mil metros acima do nível do mar, no imenso platô do Planalto Central, de onde nascem rios de algumas grandes bacias hidrográficas brasileiras.[115] A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, (entre a Asa Sul e o Setor Sudoeste), o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral (entrada pela EPIA Norte), o Parque Olhos D'Água (na Asa Norte - SQNs 412 e 413), o Jardim Botânico de Brasília (JBB) (no Lago Sul), o Jardim Zoológico de Brasília (na Candangolândia) e o Parque Ecológico Burle Marx (entre a Asa Norte e o Setor Noroeste).
O turismo histórico na capital federal não se restringe ao período posterior à fundação, mas também resgata locais e fatos anteriores a 1960, como a Estrada Geral do Sertão, com mais de três mil quilômetros, aberta em 1736 para ligar Salvador até Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital do Mato Grosso.[116]
Vista aérea do centro de Brasília (Plano Piloto) ao longo do Eixo Monumental,
com destaque para o novo Estádio Mané Garrincha (à esquerda), oCongresso
Federal e a Praça dos Três Poderes (à direita). Toda a área residencial da Asa
Norte é vista no meio da imagem.
A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, sé arquiepiscopal da
A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, sé arquiepiscopal da
Arquidiocese de Brasília.
O edifício do Congresso Nacional do Brasil, tal como a maioria dos edifícios oficiais na cidade, foi projetado por Oscar Niemeyerseguindo o estilo da arquitetura moderna brasileira. Vistas desde o Eixo Monumental, a calota à esquerda é a sede do Senado e a da direita é a sede da Câmara dos Deputados. Entre eles há duas torres de escritórios. O Congresso também ocupa outros edifícios no entorno, alguns deles interligados por um túnel. Na frente do prédio, há um grande gramado e um lago, enquanto do outro lado do edifício está a Praça dos Três Poderes.[170] O paisagista brasileiro Roberto Burle Marx projetou os jardins modernistas de alguns dos principais edifícios da cidade.[171]
O Palácio da Alvorada é a residência oficial do Presidente do Brasil. Concebido por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1958, o prédio foi uma das primeiras estruturas construídas na nova capital, localizado sobre uma península nas margens do Lago Paranoá. O espectador tem uma sensação de olhar para uma caixa de vidro, aterrada suavemente sobre o solo, com o apoio externo de finas colunas. O edifício tem uma área de 7 000 m² e tem três pisos, além de auditório, cozinha, lavanderia, centro médico, centro administrativo, quatro suítes, dois apartamentos privados, biblioteca, piscina, sala de música, duas salas de jantar e várias salas de reunião.[172]
O edifício do Congresso Nacional do Brasil, tal como a maioria dos edifícios oficiais na cidade, foi projetado por Oscar Niemeyerseguindo o estilo da arquitetura moderna brasileira. Vistas desde o Eixo Monumental, a calota à esquerda é a sede do Senado e a da direita é a sede da Câmara dos Deputados. Entre eles há duas torres de escritórios. O Congresso também ocupa outros edifícios no entorno, alguns deles interligados por um túnel. Na frente do prédio, há um grande gramado e um lago, enquanto do outro lado do edifício está a Praça dos Três Poderes.[170] O paisagista brasileiro Roberto Burle Marx projetou os jardins modernistas de alguns dos principais edifícios da cidade.[171]
O Palácio da Alvorada é a residência oficial do Presidente do Brasil. Concebido por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1958, o prédio foi uma das primeiras estruturas construídas na nova capital, localizado sobre uma península nas margens do Lago Paranoá. O espectador tem uma sensação de olhar para uma caixa de vidro, aterrada suavemente sobre o solo, com o apoio externo de finas colunas. O edifício tem uma área de 7 000 m² e tem três pisos, além de auditório, cozinha, lavanderia, centro médico, centro administrativo, quatro suítes, dois apartamentos privados, biblioteca, piscina, sala de música, duas salas de jantar e várias salas de reunião.[172]
Escultura Os Candangos, de Bruno Giorgi na Praça dos Três Poderes, em frente
ao Palácio do Planalto.
O Palácio do Planalto é o local onde está localizado o Gabinete do Presidente do Brasil, sendo, portando a sede do Poder Executivo do governo do país. O palácio faz parte do projeto do Plano Piloto da cidade e foi um dos primeiros edifícios construídos na capital. A construção do edifício começou em 10 de julho de 1958 e obedeceu ao projeto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer em 1956. A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o centro das festividades da inauguração da nova capital, em 21 de abril de 1960.[173] OPalácio Itamaraty, também conhecido como Palácio dos Arcos, outro projeto modernista de Niemeyer, foi inaugurado em 21 de abril de 1970 e é onde está localizado o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.[174]
A Catedral de Brasília é outra obra idealizada por Niemeyer. Teve sua estrutura pronta em 1960, onde aparecia somente a área circular de 70 metros de diâmetro da qual se elevam dezesseis colunas de concreto (pilares de secção parabólica), que pesam noventa toneladas. Em 31 de maio de 1970, foi inaugurada oficialmente, já com os vidros externos transparentes. Na praça de acesso ao templo, encontram-se quatro esculturas em bronze com três metros de altura, representando os evangelistas; as esculturas foram realizadas com o auxílio do escultor Dante Croce, em 1968. No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço.[175]
O Palácio do Planalto é o local onde está localizado o Gabinete do Presidente do Brasil, sendo, portando a sede do Poder Executivo do governo do país. O palácio faz parte do projeto do Plano Piloto da cidade e foi um dos primeiros edifícios construídos na capital. A construção do edifício começou em 10 de julho de 1958 e obedeceu ao projeto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer em 1956. A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o centro das festividades da inauguração da nova capital, em 21 de abril de 1960.[173] OPalácio Itamaraty, também conhecido como Palácio dos Arcos, outro projeto modernista de Niemeyer, foi inaugurado em 21 de abril de 1970 e é onde está localizado o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.[174]
A Catedral de Brasília é outra obra idealizada por Niemeyer. Teve sua estrutura pronta em 1960, onde aparecia somente a área circular de 70 metros de diâmetro da qual se elevam dezesseis colunas de concreto (pilares de secção parabólica), que pesam noventa toneladas. Em 31 de maio de 1970, foi inaugurada oficialmente, já com os vidros externos transparentes. Na praça de acesso ao templo, encontram-se quatro esculturas em bronze com três metros de altura, representando os evangelistas; as esculturas foram realizadas com o auxílio do escultor Dante Croce, em 1968. No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço.[175]
A ponte Juscelino Kubitschek.
A Ponte Juscelino Kubitschek serve como ligação entre o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião e a parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1 200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres e comprimento total dos vãos de 720 metros. Ela foi projetada pelo arquitetoAlexandre Chan e estruturada pelo engenheiro Mário Vila Verde. Chan ganhou a Medalha Gustav Lindenthal por este projeto. A ponte é constituída por três arcos de aço assimétricos de 60 metros de altura que se cruzam em diagonal. Foi concluída a um custo de US$ 56,8 milhões.[176]
Além dos edifícios já mencionados, outros grandes patrimônios arquitetônicos da cidade são o Complexo Cultural da República,Memorial JK, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Torre de TV, a sede da Procuradoria Geral da República, o Palácio do Buriti, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, além várias embaixadas estrangeiras que criativamente encarnam características de sua arquitetura nacional.
Vamos passear pela cidade de Brasília
Brasília possui a maior área do mundo tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
Roteiro turístico em Brasília
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Foto: Toninho Tavares/Agência Brasilia
Brasília, com sua arquitetura e urbanismo modernos, possui a maior área do mundo tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O projeto inicial da cidade foi concebido pelo urbanista Lúcio Costa e os principais edifícios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Sendo assim, há muitos monumentos e outras atrações para se visitar na capital. Por isso, elaboramos sugestões de passeios turísticos para serem feitos no período da manhã e à tarde na cidade.
Manhã
Uma boa opção de turismo pela manhã é um passeio pelos monumentos da Esplanada dos Ministérios, projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Partindo da Rodoviária do Plano Piloto, a primeira parada é o Museu Nacional Honestino Guimarães, na via S1, que recebe exposições de arte moderna e contemporânea. Visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30.
Foto: Toninho Tavares/Agência Brasilia
A pouco mais de 200 metros do museu, fica a Catedral Metropolitana de Brasília, uma das atrações mais visitadas da capital. Além da arquitetura, chamam a atenção o vitral de Marianne Peretti e as esculturas de anjos penduradas no teto, de Alfredo Ceschiatti. Visitação: segunda-feira: de 8h às 16h30; terça e sexta-feira das 10h30 às 18h; quarta, quinta, sábado e domingo das 8h às 18h.
Foto: Renato Araújo/ Agência Brasília
A próxima parada fica a cerca de um quilômetro da igreja, no sentido Praça dos Três poderes: o Palácio do Itamaraty. Sede da chancelaria brasileira, o local pode ser visitado em turmas de passeios guiados agendados na recepção. O visitante percorre o interior do palácio e pode conhecer um pouco da história do País por meio de objetos e obras de arte. O prédio está temporariamente fechado para visitação.
Foto: Agência Brasil
Ao sair do Itamaraty, já é possível ver o edifício do Congresso Nacional, que pode ser visitado. Atrás da sede do Poder Legislativa fica a Praça dos Três Poderes, que também abriga o Palácio do Planalto, sede do Executivo, e o Supremo Tribunal Federal. É na praça que fica outro dos símbolos mais emblemáticos de Brasília: a escultura Os Guerreios, do artista Bruno Giorgi, mais conhecida como Dois Candangos.
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Na praça também está localizado o Centro Cultural Três Poderes, um conjunto de três monumentos: o Panteão da Pátria Tancredo Neves, Espaço Lúcio Costa e Museu Histórico de Brasília. O panteão foi criado para homenagear os heróis nacionais, ou seja, aqueles brasileiros que possuíram ideais de liberdade e democracia. Visitação: terça à domingo das 9h às 18h.
O Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade) é o mais antigo da cidade e tem por objetivo preservar os trabalhos relativos à história da construção da capital, com exposição permanente com inscrições históricas, transcritas em braile e inglês. Visitação: de terça-feira a domingo das 9h às 18h.
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Já o Espaço Lúcio Costa é uma homenagem ao urbanista que projetou a cidade. É uma construção subterrânea que abriga no seu interior a Maquete de Brasília e uma galeria onde se encontram expostas cópias dos croquis e do Relatório do Plano Piloto. Visitação: terça à domingo das 9h às 18h.
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Voltando em direção à rodoviária, ainda é possível passar em frente ao Palácio da Justiça, na via N1, em frente ao Palácio do Itamaraty. Mais adiante, quase chegando ao terminal, fica o Teatro Nacional Cláudio Santoro, que exibe em suas fachadas laterais um imenso painel de cubos, do artista plástico Athos Bulcão.
Após o almoço, outra dica é visitar os monumentos do Eixo Monumental, continuação da Esplanada dos Ministérios, acima da Rodoviária do Plano Piloto. As principais atrações são a Torre de TV, que conta também com uma feira e uma fonte luminosa; Planetário de Brasília; Praça do Buriti, onde fica o Palácio do Buriti, sede do governo local de Brasília; Memorial dos Povos Indígenas; Memorial JK; Praça do Cruzeiro e Catedral Militar Rainha da Paz.
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Tarde
Depois de conhecer as principais atrações de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, é hora de continuar o passeio em outros locais amados pelos brasilienses. Caminhar no Parque da Cidade Sarah Kubitschek é muito agradável. O projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer, o paisagismo de Burle Marx e a área urbanística de Lúcio Costa. Ao visitar, é possível ver o parque de diversões, a ciclovia, os parques infantis, o lago com pedalinhos e caiaques, os bosques com churrasqueiras, o kartódromo e outras atrações. O parque tem diversas entradas, uma delas pelo Eixo Monumental, na altura da Torre de TV, e pode ser visitado diariamente.
Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Após deixar o parque, o visitante pode conferir o Santuário Dom Bosco, na quadra 702, da Asa Sul. Ele é famoso pelos vitrais em tons de azul, que imitam o céu da capital e pelo lustre central, onde se equilibram 7.400 copos de vidro de Murano e 180 lâmpadas. O Santuário é considerado a sexta maravilha do Distrito Federal. Visitação: todos os dias, das 7h às 20h.
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Ainda na Asa Sul, o turista pode conhecer a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na entrequadra da 307/308 Sul. Desenhada por Oscar Niemeyer, é famosa pelos azulejos de Athos Bulcão. A capela é a primeira construída em alvenaria nas quadras residenciais de Brasília e lembra o formato de um chapéu de noviça. Visitação: todos os dias, de 8h às 12h e de 13h às 19h.
Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Na mesma região, estão as quadras 107, 108, 307 e 308 Sul, tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O local recebe turistas o ano inteiro e é uma verdadeira aula de arquitetura e urbanismo. Os visitantes vão poder ver prédios projetados por Oscar Niemeyer, jardins de Burle Marx, paredes de Athos Bulcão, o traçado de Lúcio Costa e os famosos cobogós nos blocos.
A 308 sul é conhecida como “quadra modelo” por ser uma referência de como deveriam ser as superquadras de Brasília e é a única com projeto paisagístico assinado por Burle Marx, junto ao projeto urbanístico de Lúcio Costa. Lá os prédios têm pilotis, que permite a livre circulação de pedestres por baixo dos edifícios. Os espaços verdes predominam e existe uma infraestrutura para atender as necessidades de seus moradores.
De volta à região central de Brasília no fim da tarde, o pôr-do-sol é outra atração para quem visita a cidade. Um bom lugar para assistir ao espetáculo do céu da capital é a Praça do Cruzeiro, ponto mais alto do Plano Piloto, que fica no Eixo Monumental, acima do Memorial JK.
Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
TORRE DE TV DIGITAL
Espaço fica aberto todos os fins de semana e feriados
A Torre de TV Digital é o mais jovem ponto turístico de Brasília e foi reaberto em 2015. O projeto de 170 metros de altura é apelidado de “flor do cerrado” e é o último projeto de Oscar Niemeyer edificado antes de sua morte, em 2012.
Localizada no Setor Taquari, a visitação acontece aos fins de semana e feriados, das 9h às 17h. Os grupos são formados na hora, por ordem de chegada, observando a capacidade dos elevadores. Após as 15h, os colaboradores do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), instalado no local, iniciam a distribuição de senhas, para organizar o fluxo e respeitar o horário de fechamento do monumento.
Os turistas e moradores da cidade passam pela cúpula mais baixa e pelo mirante da torre e são acompanhados por um guia treinado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal. O espaço é acessível e conta com corrimãos, mapas em braille, piso tátil, rampas e vagas exclusivas no estacionamento.
Torre de TV Digital
Funcionamento: Sábados, domingo e feriados
Horário: 9h às 17h
Endereço: Setor Habitacional Taquari, parte da Administração Regional do Lago Norte
Entrada gratuita
Com informações da Agência Brasília e Administração do Plano Piloto
A Torre de TV Digital é o mais jovem ponto turístico de Brasília e foi reaberto em 2015. O projeto de 170 metros de altura é apelidado de “flor do cerrado” e é o último projeto de Oscar Niemeyer edificado antes de sua morte, em 2012.
Localizada no Setor Taquari, a visitação acontece aos fins de semana e feriados, das 9h às 17h. Os grupos são formados na hora, por ordem de chegada, observando a capacidade dos elevadores. Após as 15h, os colaboradores do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), instalado no local, iniciam a distribuição de senhas, para organizar o fluxo e respeitar o horário de fechamento do monumento.
Os turistas e moradores da cidade passam pela cúpula mais baixa e pelo mirante da torre e são acompanhados por um guia treinado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal. O espaço é acessível e conta com corrimãos, mapas em braille, piso tátil, rampas e vagas exclusivas no estacionamento.
Torre de TV Digital
Funcionamento: Sábados, domingo e feriados
Horário: 9h às 17h
Endereço: Setor Habitacional Taquari, parte da Administração Regional do Lago Norte
Entrada gratuita
Com informações da Agência Brasília e Administração do Plano Piloto
CINE BRASÍLIA
O espaço foi projetado por Oscar Niemeyer para ser o cinema da Unidade de Vizinhança, junto ao complexo que teria uma quadra de esportes situado na entrequadra 106/107 Sul. O espaço cultural, desde o seu início, foi o mais democrático da capital de todos os brasileiros. Inserido na cidade não apenas enquanto espaço cinematográfico de Brasília, mas também, como ponto vital da cultura integradora do DF.
Foto: Andre Borges/Agência BrasíliaHoje, o Cine Brasília, além de abrigar o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e o projeto “A Escola Vai ao Cinema”, mantém em sua programação lançamentos de filmes nacionais, mostras estrangeiras, debates, lançamentos de livros, exposições, intercâmbio e cooperação com as Embaixadas, escolas públicas, universidades, contribuindo com projetos de formação de plateia e enriquecimento de nossa cultura.
Capacidade para 607 lugares; Som Dolby Stereo Digital e Tela 14 x 6.30m.
Funcionamento: de segunda a domingo: 15h às 23h
Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia), mostras temáticas são gratuitas.
Endereço: EQS 106/107 (Asa Sul), 70345-400 – Brasília